sábado, 24 de julho de 2010

Tempo




Tempo, ele destrói minh'alma aos poucos
Me corrói, me faz sofrer, demora a passar
Pois sente prazer ao me ver agonizar, em aos poucos
Me matar

Rolo na cama a noite, ele não me permite durmir
Vejo teu rosto cada vez que fecho meus olhos
Sinto teu cheiro cada vez que respiro

Através dessa saudade tenho alucinações
Sinto teu toque, ouço tua voz
Tenho visões de te ver passando por mim

E o relógio não se mexe, continua parado
Assiste meus momentos de surto com calma
Sabendo que vou agonizar a cada segundo que passa

E no fim de minhas forças, vejo teus olhos
Como uma luz me guiando para fora de um túnel
Deixo de ter ilusões, tudo é real

Vejo teu corpo, sinto teu cheiro
Ouço tua doce voz em meus ouvidos
Sinto teus lábios encontrando os meus!

Por: Alisson Kevin

Tentação




Um tipo de flor que desabrochou num jardim de amor
E sem pudor, escrevo meus versos, imaginando ela perto e o sabor
Do doce veneno, do gosto do beijo, seu jeito perfeito me conquistou
Só peço pro tempo que siga sereno e me livre de todo tormento e dor

É nela que eu penso quando me deito por ela enfrento seja quem for
No sonho em lembro quando ela veio, e ainda sem jeito sorrindo falou
Que guarda no peito um sentimento, um grande desejo, algo de valor
Sincero e verdadeiro, intocavel, inteiro, deixado em segredo
E ninguém roubou

Desvendo teus segredos, desfaço teus misterios, só ao te olhar
Seria um castigo não te ter ao meu lado, um mundo sem chão
Seu corpo junto ao meu, minha perdição
Teus olhos serenos, me fazer saber o que realmente é Amar

Por: Alisson Kevin

terça-feira, 6 de julho de 2010

Eu amo a noite

Perdido na imensidão
De teus lábios vermelhos
Me vejo preso, atolado, nas incertezas de teus olhos meu espelho

E quando estou só, é por que estou a te esperar
E quando chega derrepente, surge a emoção, meu coração logo acelera

Eu amo a noite, a escuridão de teus cabelos
E quando vem o dia são meus olhos fissurados na amplidão de tua pele macia

Me sinto como um cordeiro caminhando
Pelo vale das sombras da morte
Essa minha incerteza de receber de ti um não
sendo minha sorte

E quando deito pra durmir
Eu tenho a tua face me rondando como um espectro
Sim, meu espectro querido

Me acorda pois é você que tanto quero
És o vício de rotinas
Tua imagem e minha retina
Meu veneno

Eu amo a noite, a escuridão de teus cabelos
E quando vem o dia são meus olhos fissurados na amplidão de tua pele macia

Por: Harrison Alves
Banda: Albatroz